quarta-feira, 23 de março de 2011


We could close the curtains pretend like theres no worldoutside.
Then we could pretend it all the time
Can't you see that its just raining
Ain't no need to go outside

(Banana pancakes - Jack Johnson)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

 
"...a long time ago, we used to be friends (...)"
" E o que não é pra ser, deixa pra lá(...) "

Ah, quer saber? Deixa pra lá mesmo!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Um dia para se esquecer



Bem amigos, o post de hoje tenta expor o que se passou no coração da enorme nação colorada na tarde de terça-feira. Jamais falaria aqui de vergonha, pois tenho certeza que os mais diversos sentimentos passaram pelos corações colorados, menos o de sentir vergonha do INTERNACIONAL. Sentiriamos vergonha de que? De ter sido BI-CAMPEÕES DA LIBERTADORES DA AMÉRICA 2010 e mais uma vez, poder ver o nosso time pintar a América de vermelho? Ou quem sabe por termos feito uma despedida, sem salto alto, a altura do nosso time? Jamais! Torcida de verdade apóia seu time nas alegrias e tristezas... Times grandes, sofrem deslizes, times que disputam campeonatos podem perder, pois alguém tem que perder, não é assim no futebol?
Penso eu que o verdadeiro sentimento que o colorado tá sentindo é o de estar atordoado. A-tor-do-a-do: adj. Que perdeu os sentidos, em virtude de queda, pancada ou grande comoção; estonteado, aturdido.
Pois é assim que nos encontramos, desde aquele apito final. Não caiu a ficha. Estamos perplexos.
Segundo as próprias palavras de Thedy Corrêa em seu blog: "Prefiro acreditar que TODOS fizeram o que julgavam o mais adequado. Prefiro acreditar que os jogadores não entraram de salto alto, e sim foram envolvidos pela pressão emocional de – ao decorrer da partida – não conseguirem superar a marcação do Mazembe. Roth errou nas substituições? Acho que sim, mas não tenho dúvidas que ele as julgava apropriadas."
O INTERNACIONAL das glórias precisa se reiventar! Renovar! Roth provou mais uma vez que não é capaz de manter bons resultados constantemente, o elenco e a diretoria,  esses precisam aprender a esquecer os medalhões... Nome não ganha títulos! Jogadores ganham título, técnicos de verdade ganham títulos, diretoria justa e aberta a opniões ganha títulos.
A torcida merece mudanças!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Fernando Pessoa


Quero ser livre insincero

Sem crença, dever ou posto.
Prisões, nem de amor as quero.
Não me amem, porque não gosto.

Quando canto o que não minto
E choro o que sucedeu,
É que esqueci o que sinto
E que julgo que não sou eu.

De mim mesmo viandante
Olho as músicas na aragem,
E a minha mesma alma errante
É uma canção de viagem.



Fernando Pessoa

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Aos trancos e barrancos...


Pois é, como diz aquela música " aos trancos e barrancos lá vou eu..." A vida é feita de altos e, as vezes, muitos baixos. Maré de azar? Não acredito em azar, nem em sorte. Acredito no destino, que tudo que é pra gente está guardado. Tomara!

Cai A Chuva
Claus E Vanessa

Cai a chuva
Se eu penso em ir embora, você não deixa

Tudo aquilo, tudo aquilo que eu te dei
Me pede que eu esqueça
Mas será que vai valer

Chove chuva, se eu saio e vou me embora
Você me liga, quer de volta tudo aquilo que eu te dei
e muito mais
Mas será que vai valer, pode ser

Deixa a chuva cair que eu quero me molhar
Deixa o som me levar
Cai a chuva, beira do mar
tudo está no seu lugar

Deixa a chuva cair que eu quero me molhar
Deixa o som me levar
Cai a chuva, beira do mar
e tudo volta pro lugar

sexta-feira, 18 de junho de 2010





Mesmo que mude
Bidê ou balde


Ela vai mudar,
Vai gostar de coisas que ele nunca imaginou
Vai ficar feliz de ver que ele também mudou
Pelo jeito não descarta uma nova paixão
Mas espera que ele ligue a qualquer hora
Só pra conversar
E perguntar se é tarde pra ligar

Dizer que pensou nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor, mesmo que acabe
Com ela aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou
Ele vai mudar,
Escolher um jeito novo de dizer "alô"
Vai ter medo de que um dia ela vá mudar
Que aprenda a esquecer sua velha paixão
Mas evita ir até o telefone
Para conversar
Pois é muito tarde pra ligar
Tem pensado nela
Estava com saudade

Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou
Para conversar
Nunca é muito tarde pra ligar
Ele pensa nela
Ela tem saudade

Mesmo sem ter esquecido que

sábado, 5 de junho de 2010

Mais verdades...

Pois bem, mais verdades da Martha Medeiros...

'Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso

é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito
prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa
profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias,
ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições,
cuido dos filhos, telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas,
namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de
e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora
diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos
e ainda faço as unhas e depilação!
E, entre uma coisa e outra, leio livros.
Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.
Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas
coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.
Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO.
Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero.
Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e
lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo
para os outros..
Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o
que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e
mamasse direitinho.
Você não é Nossa Senhora.
Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye
vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não
é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por
dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser
indispensável. É ter tempo.
Tempo para fazer nada.
Tempo para fazer tudo.
Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.
Três dias..
Cinco dias!
Tempo para uma massagem..
Tempo para ver a novela.
Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de
beleza.
Tempo para fazer um tr abalho voluntário.
Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.
Tempo para conhecer outras pessoas.
Voltar a estudar.
Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será
editado.
Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser
perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto
ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.
Existir, a que será que se destina?
Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super,
se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.
Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.
Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho
de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!
Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser
independente.

Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para
ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para
usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha
trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa
Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso,
francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à
beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres
cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma
vida interessante'